Trabalhadores da Embrapa de todo o Brasil continuam parados. No início desta tarde (4/6), representantes da comissão sindical se reuniram com a diretoria do órgão, na unidade sede, em Brasília. A Embrapa anunciou mais cedo que não receberia a comissão, no entanto, mudou de idéia ao deparar com uma concentração de funcionários, em frente a unidade. A greve teve início na terça-feira (2/6).
Não houve avanços na negociação. Ficou apenas agendada uma nova reunião para a próxima terça-feira (9/6). O chefe do Departamento de Pessoas, Cesar Prata, afirma que das 66 cláusulas de reivindicação, 36 foram acordadas completamente, seis parcialmente e 20 ainda estão pendentes. ;Nossa cultura é de sempre fechar acordo;, diz.
A cláusula mais problemática é a manutenção do adicional de insalubridade calculado sobre o salário-base, e não sobre o salário mínimo. ;Como agentes públicos não podemos descumprir uma decisão judicial. O Supremo Tribunal Federal voltou atrás da decisão que calculava o adicional de insalubridade sobre o salário-base, depois que a Confederação Nacional da Industria (CNI) entrou com uma liminar;, explica Prata.
Segundo Prata no primeiro dia de greve 33% aderiram a greve, ontem 37% e hoje 35% dos funcionários. Ele ainda afirmou que na sede da Embrapa não houve adesão a greve.