postado em 08/06/2009 09:42
Confusão e muito empurra-empurra durante a greve dos Funcionários da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) na manhã desta segunda-feira (8/6). Neste momento, manisfestantes vinculados ao Sindicato dos Trabalhadores da Embrapa estão reunidos em frente à sede da empresa, no final da W3 Norte. Eles fecharam os portões da Embrapa e impediram a entrada de outros funcionários. De acordo com a assessoria do órgão, seguranças ameaçam abrir os portões. Cinco viaturas da Polícia Militar estão no local. O fluxo de veículos nas proximidades está complicado. A greve foi iniciada na última terça-feira (2/6).
Na quinta-feira (4/6), após assembleia, eles decidiram fechar os portões e chamar os trabalhadores para participarem efetivamente da paralisação.
Os trabalhadores pedem a abertura para negociações de renovação de acordos firmados anteriormente, e ainda que não se retirem conquistas alcançadas pela categoria, em especial o adicional de insalubridade.
Além da sede em Brasília, outras unidades da Embrapa no Brasil também aderiram ao movimento. A estimativa do Sindicato é que, das 42 unidades, 80% tenham aderido à greve.
Está prevista uma reunião para terça-feira (9/6), às 14h, entre sindicalistas e representantes da Embrapa.
Mais Greve
Os funcionários de Furnas - empresa responsável pelo fornecimento de energia em toda região Sudeste e Centroeste ; estão paralisados por 24h a apartir das 0h desta segunda-feira (8/6). O ato é em protesto ao baixo índice que o Governo Federal ofereceu de reajuste salarial para os trabalhadores.
A decisão foi tomada após a apresentação de proposta de reajuste salarial do Grupo Eletrobrás de 4,42%, ter sido considerada insuficiente pelos funcionários.
As unidades de Ibiúna, Tijuco Preto, Mogi das Cruzes, Cachoeira Paulista, SE Guarulhos e escritório de São Paulo centralizam 500 funcionários que são responsáveis pelo abastecimento de energia da maior parte da região do estado de São Paulo e Rio de Janeiro.
Caso não haja avanços na proposta de reajuste, ocorrerá novas paralisações de 48 horas nos dias 22 e 23 de junho e de 72 horas, a partir de 6 de julho.