Economia

Bovespa amarga retração de 0,92%; dólar sobe 0,91%, a R$ 1,976

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postado em 08/06/2009 14:24
A Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) ainda opera em baixa, com investidores optando por embolsar a valorização passada das ações e a espera dos indicadores mais importantes da semana: o PIB e o Copom, no Brasil, e o "Livro Bege", nos EUA. No mercado de câmbio, a taxa bate R$ 1,97. O Ibovespa, índice que reflete os preços das ações mais negociadas, retrocede 0,92%, aos 52.847 pontos. O giro financeiro é de R$ 1,80- bilhão. Nos EUA, a Bolsa de Nova York perde 1,21%. O dólar comercial é vendido por R$ 1,976, o que representa um acréscimo de 0,91% sobre a cotação de ontem. A taxa de risco-país marca 269 pontos, número 0,37% abaixo da pontuação anterior. Entre as principais notícias do dia, o boletim Focus, do Banco Central, revelou que a maioria dos economistas do setor financeiro projeta que a taxa Selic atinja 9,50% ao ano na reunião desta semana do Copom (Comitê de Política Monetária). A taxa atual é de 10,25%. A previsão para a taxa básica em dezembro foi mantida em 9%. Uma corrente minoritária dos economistas aposta em um corte mais agressivo, o que traria a Selic para 9,25%. Uma parcela mais "radical" também aposta em juro primário ainda menor para o final de ano, na na casa dos 8,75%. O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) informou que o nível de emprego na indústria caiu 0,7% em abril, na comparação com março. Trata-se do sétimo recuo consecutivo desse indicador. A balança comercial brasileira teve superávit de US$ 1,208 bilhão na primeira semana de junho, segundo o Ministério do Desenvolvimento. Trata-se o melhor resultado semanal desde a segunda semana de setembro de 2008, quando o saldo foi de US$ 1,257 bilhão. O Grupo Pão de Açúcar anunciou nesta segunda-feira a compra da rede Ponto Frio por R$ 824,5 milhões (R$ 9,4813 por ação). Com esta aquisição, o Pão de Açúcar reassume a liderança do varejo brasileiro, que havia perdido para o Carrefour. Economistas do setor financeiro estimam uma retração em torno de 2,8% (taxa anualizada) do PIB no primeiro trimestre, que será divulgado amanhã pelo IBGE.

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