Economia

Bolsas americanas fecham sem direção em dia instável

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postado em 08/06/2009 18:20
As Bolsas americanas fecharam sem direção definida nesta segunda-feira (8/6) instável. O índice Dow Jones fechou em leve alta. A Nasdaq e o índice S 500 registraram queda. O fôlego no final da sessão da Dow Jones ocorreu com o bom desempenho do mercado petroleiro. A Nyse (Bolsa de Valores de Nova York, na sigla em inglês) fechou em alta de 0,02%, indo para 8.764,49 pontos no índice DJIA (Dow Jones Industrial Average), enquanto o S 500 caiu 0,10%, para 939,14 pontos. A Bolsa Nasdaq fechou em baixa de 0,38%, indo para 1.842,40 pontos. Na semana passada, o DJIA acumulou uma valorização de 3,09%, o Nasdaq subiu 4,23%, e o S, 2,27%. Pesos pesados da Dow Jones, os grupos petroleiros ExxonMobil ( 0,27%) e Chevron ( 0,30%) terminaram a sessão em terreno positivo. Ao longo do dia, os investidores aguardavam dados do governo sobre quais bancos já terão permissão para começar a pagar os empréstimos de ajuda feitos pelo governo para não quebrarem. Segundo o diário americano "The Washington Post", o JP Morgan Chase, o Goldman Sachs e a American Express devem receber aprovação para pagarem seus empréstimos. Outros bancos, que receberam do governo no mês passado orientação para levantarem recursos a fim de se garantirem contra uma piora na situação da economia, devem apresentar hoje planos para a captação desses recursos. Em maio, uma pesquisa da FDIC (Comissão Federal de Garantia de Depósitos Bancários, na sigla em inglês) mostrou que 305 bancos, com ativos de US$ 220 bilhões, estavam sob sua supervisão no primeiro trimestre do ano; no último trimestre de 2008, os bancos "com problemas", que são vigiados de perto pela comissão, eram 252 e acumulavam US$ 159 bilhões em ativos. As instituições permaneceram sob avaliação da comissão, apesar de voltarem a operar no azul no período, após a retomada da circulação do crédito e da ajuda dos pacotes de resgate do governo americano às maiores companhia do setor. Mesmo assim, os bancos americanos lucraram US$ 7,6 bilhões nos três primeiros meses deste ano, contra o prejuízo recorde de US$ 36,9 bilhões registrado nos últimos três meses do ano passado. Ainda assim, na comparação com o primeiro trimestre de 2008, os ganhos das entidades bancárias caíram quase 60%.

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