postado em 09/06/2009 14:40
Os bônus do FMI (Fundo Monetário Internacional) são um investimento seguro, afirmou nesta terça-feira o diretor-geral da instituição, Dominique Strauss-Kahn, depois que a China anunciou a intenção de comprar US$ 50 bilhões desses papéis.
"Estes novos bônus são outro instrumento de investimento seguro e com um rendimento razoável para os países-membros", destacou Strauss-Kahn em um comunicado, declarando-se "agradecido às autoridades chinesas" por seu "forte apoio ao sistema econômico e financeiro internacional".
A China é o segundo país, depois da Rússia, a oficializar seu interesse em contribuir para o refinanciamento do FMI. Durante a última reunião do G20 (grupo que reúne representantes de países ricos e dos principais emergentes), em abril, os governos chegaram a um consenso sobre medidas para combater a crise.
A principal das medidas anunciadas foi a reserva de fundos da ordem de US$ 1 trilhão ao FMI, além de US$ 100 bilhões adicionais para socorrer as emergentes. Controle de paraísos fiscais e um esforço fiscal de US$ 5 trilhões até 2010 para salvar empregos também foram determinados como objetivos do grupo.
O texto final do acordo inclui a criação de um método de eliminar os ativos "podres" (de alto risco de calote) dos bancos e o endurecimento das regulamentações sobre "hedge funds" (fundos de alto risco), paraísos fiscais e o sistema bancário.