postado em 10/06/2009 14:49
O mercado de ações doméstica oscila entre altas e baixas modestas nesta quarta-feira (10/6). O investidor conta as horas para o anúncio da nova taxa básica do país, à espera de mais uma redução, enquanto monitora a divulgação do "Livro Bege", sumário sobre os EUA que pode influir no humor das Bolsas mundiais. A taxa de câmbio atinge R$ 1,95.
O Ibovespa, principal índice de ações da Bolsa paulista, valoriza 0,15% e bate os 53.234 pontos. O giro financeiro é de R$ 3,03 bilhões. Nos EUA, a Bolsa de Nova York cede 0,72%.
O dólar comercial é negociado por R$ 1,956, o que representa um acréscimo de 0,98% sobre a cotação de ontem. A taxa de risco-país marca 256 pontos, número 1,15% abaixo da pontuação anterior.
Entre as primeiras notícias do dia, o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) revelou que a inflação medida pelo IPCA desacelerou de 0,48% para 0,47% entre abril e maio, em linha com as expectativas do mercado financeiro. Esse é o índice de preços utilizado para balizar o regime de metas de inflação.
Hoje, o mercado deve operar em compasso de espera pela reunião do Copom (Comitê de Política Monetária), que anuncia, após o encerramento dos negócios, a próxima taxa Selic, hoje em 10,25% ao ano. As apostas se dividem entre 9,50% (corrente majoritária) e 9,25%.
Nos EUA, a montadora italiana Fiat confirmou que já foi finalizado o acordo para compra da rival americana Chrysler. O acordo prevê uma "aliança estratégica global", em que a companhia italiana adquire 20% de participação na Chrysler - parcela que pode chegar a 35% se certas metas forem atingidas pela empresa. O acordo é visto como uma garantia de sobrevivência para a empresa americana, que pediu concordata em abril.