postado em 17/06/2009 15:45
As reservas de petróleo dos Estados Unidos diminuíram em 3,9 milhões de barris na semana passada e ficaram em 357,7 milhões, anunciou nesta quarta-feira o Departamento de Energia americano.
O órgão informou que os níveis das reservas de petróleo estão dentro da média para esta época do ano. Em relação a um ano atrás, o volume de reservas foi 19,3% superior.
A cotação do preço do barril de petróleo, que estava em queda na Nymex (Bolsa Mercantil de Nova York, na sigla em inglês), passou ao campo positivo na segunda parte da sessão. O contrato para entrega em julho sobe 0,86%, a US$ 71,08. Na mínima do dia, no entanto, a commodity chegou a ser negociada a US$ 69.
Ainda segundo o Departamento de Energia americano, os estoques de gasolina subiram em 3,4 milhões de barris (1,7%), até 205 milhões. As reservas de combustível para calefação aumentaram em 300 mil barris (0,2%) e ficaram em 150 milhões de barris frente.
Além disso, o relatório diz que, na semana passada, as refinarias de petróleo nos Estados Unidos operaram com 85,9% de sua capacidade, o mesmo número da semana anterior.
Estes números excluem a reserva estratégica de petróleo do governo americano, que conta com 722,3 milhões de barris, mais do que os 721,7 milhões da semana anterior.
O total de reservas de petróleo e produtos refinados nos EUA, incluindo a reserva estratégica, chegou na semana passada a 1,821 bilhão de barris, frente à cifra de 1,822 bilhão registrada na anterior.
Tensão na Nigéria.
Além do enfraquecimento do dólar, também colabora para a valorização do petróleo a informação de que a Shell, companhia de petróleo anglo-holandesa, decretou "situação de força maior" para um terminal de exportação do sul da Nigéria. A medida provoca a suspensão da garantia das entregas de junho e julho.
A empresa informou que a decisão foi tomada pelo atraso provocado pelos danos no maior oleoduto, o Trans-Escravos, que foi atacado em março por criminosos não identificados.
A cláusula de força maior permite à empresa suspender as obrigações contratuais, como a entrega de petróleo e gás, sem penalizações após acontecimentos imprevistos.