Economia

Bancos americanos devolvem empréstimos recebidos durante a crise

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postado em 17/06/2009 18:21
Os bancos JPMorgan Chase, Morgan Stanley e outras entidades financeiras anunciaram nesta quarta-feira (17/6) que devolveram os bilhões de dólares que receberam do governo americano para sobreviver à crise financeira. O reembolso dos empréstimos foi anunciado oito dias depois que o Departamento do Tesouro dos Estados Unidos autorizou um grupo de bancos a recomprar as ações preferenciais que tinham direito, já que as entidades cumpriram com os requerimentos de capital exigido. O JPMorgan informou, através de um comunicado, que tinha devolvido os US$ 25 bilhões que recebeu através do Programa de Alívio de Ativos Problemáticos (TARP, na sigla em inglês). Além disso, devolveu ao Tesouro aproximadamente US$ 795 milhões em dividendos, associados às ações preferenciais. A entidade financeira, que faz parte das 30 companhias do índice Dow Jones Industrial, da Bolsa de Valores de Nova York, foi incluída em um grupo de nove grandes bancos americanos que as autoridades reguladoras consideraram que não precisavam de capital adicional para enfrentar um possível agravamento da situação econômica, em um prazo de dois anos. A análise feita pelo Fed (Federal Reserve, o banco central americano), pelo Tesouro americano e outras agências reguladoras dos EUA, no início do ano, determinou, no entanto, que outra dezena de entidades pediram aproximadamente US$ 75 bilhões adicionais para fazer frente às potenciais perdas no caso de uma piora da recessão. Entre essas instituições estão o Bank of America e Citigroup. O Morgan Stanley expressou hoje sua satisfação por ter conseguido devolver ao Tesouro os US$ 10 bilhões dos fundos públicos que recebeu e agradeceu, através de um comunicado, o apoio do Governo e do Congresso "durante este difícil período". Também deu as boas-vindas e expressou seu apoio às reformas reguladoras propostas pelo presidente Barack Obama. O Goldman Sachs afirmou que também reembolsou as dez milhões de ações preferenciais e pagou US$ 10,04 bilhões, incluído dividendos. Outras entidades americanas também anunciaram reembolsos.

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