As Bolsas europeias fecharam em alta nesta quinta-feira (18/06). Os papéis do setor bancário reverteram o desempenho fraco visto pela manhã e chegaram ao fim do pregão com ganhos. Nos Estados Unidos, a divulgação de indicadores econômicos favoráveis também ajudou a animar os investidores.
A Bolsa de Londres fechou em ligeira alta de 0,06% no índice FTSE 100, indo para 4.280,86 pontos; a Bolsa de Paris subiu 1,04% no índice CAC 40, para 3.194,06 pontos; a Bolsa de Amsterdã teve alta de 0,91% no índice AEX General, indo para 253,52 pontos; a Bolsa de Frankfurt subiu 0,78% no índice DAX, indo para 4.837,48 pontos; a Bolsa de Zurique fechou em alta de 1,41%, indo para 5.376,84 pontos no índice Swiss Market; e a Bolsa de Madri fechou em alta de 1,11%, ficando com 974,18 pontos no índice Madrid General.
O índice FTSEurofirst 300 - que reúne ações das principais empresas europeias - fechou em alta de 0,7%, indo para 851,44 pontos.
O Federal Reserve da Filadélfia (uma das 12 divisões regionais do BC americano) informou hoje que o indicador atividade nas manufaturas na região da Filadélfia (nordeste dos EUA) apurado pelo banco ficou em -2,2 pontos neste mês, contra -22,6 pontos em maio. A leitura de junho foi a melhor desde setembro do ano passado, segundo o banco.
O resultado ainda superou em muito o previsto pelos economistas, que esperavam um resultado em -17 pontos (leituras abaixo de zero indicam contração da atividade). O índice foi recebido como mais um sinal de que a recessão em que os EUA se encontram desde dezembro de 2007 estaria perdendo fôlego.
Também foi recebido com otimismo o dado divulgado hoje pelo Departamento do Trabalho: o número de americanos que recebem seguro-desemprego há pelo menos duas semanas caiu em 148 mil, para 6,76 milhões. Trata-se do primeiro recuo desde o início de janeiro nesta leitura. A redução ainda põe fim a uma série de 21 elevações consecutivas nos pedidos, sendo que as últimas 19 marcaram níveis recorde.
Entre as ações do setor bancário que se destacaram hoje estiveram as do Credit Suisse e do UBS, com ganhos de 5,2% e 3,6%, respectivamente.