postado em 20/06/2009 15:51
A greve dos previdenciários no Amazonas não trouxe prejuízos significativos aos usuários das agências da Previdência Social. Este foi o balanço feito pelo gerente executivo do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) no estado, Álvaro Meninéa, após quatro dias de paralisação.
Em entrevista Agência Brasil, ele garantiu que nos 61 municípios do interior todas as agências tiveram funcionamento normal ao longo dessa semana. Já em Manaus, das sete agências cinco tiveram o funcionalmente parcialmente afetado. Segundo ele o prejuízo maior foi nos serviços de informação. O gerente disse também que o percentual de servidores em greve é de 12,65%
Ao longo desta semana continuamos a realizar os agendamentos e os serviços de perícia médica, por exemplo. Para evitar maiores prejuízos aos usuários das agências com maior adesão ao movimento, deslocamos 16 funcionários da agência central para prover o atendimento. Em caso de dúvida, as pessoas devem ligar para o número 135, explicou Meninéa.
O presidente do Sindicado dos Servidores Previdenciários do Amazonas (Sindsprev), Afonso Nascimento, disse que existem servidores parados em todas as agências. "Só os médicos continuam atendendo, porque foram os únicos que não aderiram ao movimento."
Segundo o boletim divulgado na sexta-feira (19) pelo comando geral de greve, a paralisação atinge 16 estados. A adesão varia entre 60% e 90%. Os servidores do INSS querem a redução da jornada de trabalho de 40 horas semanais para 30 horas semanais, sem redução da remuneração. Além disso, os trabalhadores também querem incorporar a gratificação de função aos seus vencimentos.