postado em 29/06/2009 10:41
As ações brasileiras são negociadas com valorização desde os primeiros negócios desta segunda-feira (29/06). O investidor tem pela frente uma semana com uma intensa agenda econômica, tanto no Brasil quanto nos EUA. Analistas avaliam que julho também pode ser mês marcado pelo movimento de realização de lucros (venda) visto neste mês. A taxa de câmbio doméstico marca R$ 1,94.
[SAIBAMAIS]O Ibovespa, principal índice de ações da Bolsa paulista, ascende 1,22%, aos 52.115 pontos. Na sexta-feira, a Bovespa fechou em leve baixa de 0,06%.
O dólar comercial é negociado por R$ 1,946, o que representa um avanço de 0,35% sobre a cotação da semana passada. A taxa de risco-país marca 295 pontos, número 1,37% acima da pontuação anterior.
As principais Bolsas asiáticas encerraram os negócios em terreno negativo, optando pela cautela diante da pesada agenda econômica desta semana. Em Tóquio, o índice Nikkei teve baixa de 0,95%, enquanto o índice de ações Hang Seng, da Bolsa de Hong Kong, perdeu 0,39%. Na Europa, a Bolsa londrina sobe 0,77% enquanto a Bolsa de Frankfurt ganha 1,37%.
Entre as primeiras notícias do dia, o boletim Focus, preparado pelo Banco Central, mostrou que a maioria dos economistas voltou a revisar suas projeções para a contração do Produto Interno Bruto (PIB) neste ano: em vez de uma queda de 0,57%, a nova estimativa é de uma queda de 0,50%.
E a Fundação Getulio Vargas (FGV) revelou que o IGP-M apontou deflação de 0,10% em junho, após uma deflação de 0,07% em maio. O IGP-M é utilizado tradicionalmente para o reajuste dos contratos de aluguel.
No front externo, o governo japonês informou que a produção industrial do país cresceu 5,9% em maio. Segundo o Ministério da Economia, Comércio e Indústria do país, esta é a terceira aceleração mensal consecutiva. O mercado aguarda para as próximas horas novos números sobre a economia americana, fornecidos pelas divisões regionais do Fed (o banco central americano) em Chicago e Richmond. O governo brasileiro também abre os números sobre superávit fiscal e a dívida pública, a partir das 10h30 (hora de Brasília).