Economia

Banco Mundial destina US$ 12,5 bi para comércio na AL

postado em 03/07/2009 19:46
O Banco Mundial, através de seu braço privado a Corporação Financeira Internacional (IFC, na sigla em inglês), vai proporcionar ao redor de US$ 12,5 bilhões em financiamento para ajudar a estimular o comércio na América Latina nos próximos dois anos, disse o presidente do Banco Mundial, Robert Zoellick [SAIBAMAIS]O dinheiro representa 25% do Programa Global de Liquidez para o Comércio de US$ 50 bilhões do Banco Mundial, desenhado para dar aos países emergentes acesso ao financiamento para comércio, disse Zoellick, falando à margem do Segundo Encontro de Ministros de Finanças das Americas e do Caribe. "É importante, no contexto de ajuda e desenvolvimento, ajudar os países em desenvolvimento tirarem vantagem das barreiras comerciais menores", disse Zoellick O comércio global despencou desde o quarto trimestre de 2008 e as economias emergentes têm sido especialmente atingidas, com o declínio das suas exportações. O financiamento para o comércio se tornou mais caro porque os bancos e instituições financeiras aumentaram os custos, que é onde o IFC do Banco Mundial pode ajudar. "Esta é uma linha de liquidez para estimular o comércio... É principalmente para companhia que estão enfrentando restrições de crédito", disse Sergio Jellinek, gerentes de assuntos externos para a América Latina e o Caribe do Banco Mundial O protecionismo é algo "atraente" em consequência da crise econômica, mas pode exacerbar os problemas econômicos como ocorreu na Grande Depressão nos anos 1930, alertou Zoellick. Ele elogiou a abertura comercial do Chile e disse que isso ajudará o país a se recuperar mais rápido da crise econômica em comparação com outros Além de aumentar o comércio, os ministros de Finanças concordaram com a presidente do Chile, Michelle Bachelet, de que a recuperação deve vir de mãos dadas com o progresso e a proteção social. Os ministros esperam evitar os erros da crises anteriores dos anos 1980 e 1990, quando os governos focaram medidas macroeconômicas, negligenciando a pobreza e outros problemas sociais, disse Zoellick. As informações são da Dow Jones

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