Economia

Bovespa fecha em queda de 0,61%, aos 50,622 pontos

postado em 06/07/2009 18:05
A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) ficou no terreno negativo durante toda a jornada desta segunda-feira (6/7). Investidores estão temerosos com o ritmo de retomada da economia global, que pode ser mais lento do que previsto inicialmente, e com o início da temporada de balanços trimestrais. A taxa de câmbio doméstica atingiu R$ 1,96. O termômetro da Bolsa, o Ibovespa, retrocedeu 0,61% no fechamento, aos 50.622 pontos. O giro financeiro foi de R$ 3,94 bilhões. Nos EUA, a Bolsa de Nova York fechou em alta de 0,53%. [SAIBAMAIS]O dólar comercial foi vendido por R$ 1,961, o que representa um avanço de 0,40% sobre a cotação da semana passada. A taxa de risco-país marca 281 pontos, número 2,76% abaixo da pontuação anterior. A semana mais curta, e com menos indicadores econômicos de peso, "pode manter a incerteza verificada nas últimas semanas no mercado e impedir uma definição mais clara de tendência para as Bolsas de Valores", avalia a equipe de analistas da corretora Spinelli, em seu relatório sobre as perspectivas para a Bovespa. Entre as principais notícias do dia, o Instituto de Gestão de Oferta (ISM, na sigla em inglês) mostrou que o nível de atividade no setor de serviços continua em contração nos EUA, embora tenha registrado uma melhora entre os meses de maio e junho. O índice desse instituto teve leitura de 47 pontos para o mês passado, ante 44 no período anterior. Analistas de bancos e corretoras estimavam um resultado em 44 pontos. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontou que a produção industrial brasileira subiu em oito das 14 regiões pesquisadas. As principais altas foram verificadas no Amazonas (11,7%), Bahia (7,5%) e em São Paulo (2,4%). O boletim Focus, preparado pelo banco Central, revelou que a maioria dos economistas do setor financeiro reduziram suas projeções para a maioria dos indicadores de inflação. A exceção foi o IPCA: a mediana das estimativas para esse índice oscilou de 4,40% para 4,42%.

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