Economia

Bolsas de NY fecham quase estáveis após previsão do FMI e petróleo

postado em 08/07/2009 17:58
As Bolsas americanas fecharam quase estáveis nesta quarta-feira (8/7). A queda nos preços das commodities, em particular do petróleo, e a divulgação das revisões nas expectativas do Fundo Monetário Internacional (FMI) para a economia global afetaram o humor dos investidores. Também hoje o Federal Reserve, o banco central) americano) divulgou nova queda no crédito ao consumidor, mas menor do que se esperava. A Bolsa de Valores de Nova York (Nyse, na sigla em inglês) fechou em alta de 0,18%, indo para 8.178,41 pontos no índice Dow Jones Industrial Average, enquanto o S 500 caiu 0,17%, para 879,56 pontos. A Bolsa Nasdaq fechou em alta de 0,06%, indo para 1.747,17 pontos. [SAIBAMAIS]Hoje a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) previu que a demanda mundial de petróleo se recuperará apenas em 2011 da contração que sofre devido à crise econômica e que alcançará, em tal ano, os mesmos níveis de 2008 e, um ano depois, se prevê o primeiro aumento líquido da demanda desde a explosão da crise. Além disso, o FMI elevou a previsão de crescimento mundial para 2010, mas reduziu ainda mais a previsão de recuo do Produto Interno Bruto (PIB) global para este ano. A entidade prevê uma contração de 1,4% para o PIB global em 2009 --na leitura de abril a previsão era de queda de 0,1%. Já para 2010, aumentou em 0,6 ponto percentual, para um crescimento de 2,5%. Na opinião do FMI, a prioridade para a retomada da economia mundial deve ser "restabelecer a saúde do setor financeiro", que dá mostras de recuperação graças, principalmente, à intervenção pública. Os governos devem continuar apoiando a economia, destacou, mas já devem pensar em como suspenderão as medidas de estímulo. Segundo analistas, a recuperação da economia global está em curso --os investidores precisam apenas ser mais realistas quanto ao ritmo dessa recuperação. Além disso, o Fed divulgou hoje seu relatório sobre crédito ao consumidor referente a maio. A queda foi de US$ 3,3 bilhões, abaixo da previsão dos analistas é de uma queda de US$ 8,5 bilhões em relação a abril.

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