Economia

Bolsas de NY abrem em alta com financeiras em foco

postado em 13/07/2009 11:48
As Bolsas de Nova York iniciaram o primeiro pregão da semana em alta, com grande atenção aos resultados trimestrais de empresas de tecnologia e de bancos que serão divulgados nesta semana nos Estados Unidos. Há chance de ações do setor financeiro engatarem ganhos, na esteira da melhora da recomendação para as ações do Goldman Sachs pela analista Meredith Whitney, do Advisory Group. O Goldman será a primeira, entre as financeiras, a anunciar seu balanço nesta terça-feira (14/07). Às 10h35 (de Brasília), o índice Dow Jones subia 0,42%, o índice S 500 operava em alta de 0,39% e o índice Nasdaq-100 avançava 0,15%. Contudo, há perspectiva de os investidores optarem pela cautela com as financeiras, dependendo dos desdobramentos com o CIT Group, grupo financeiro focado em empréstimo a médias e pequenas empresas, que procura evitar um pedido de concordata. Hoje, a CIT confirmou que continua em discussões ativas com seus principais reguladores sobre uma série de medidas para melhorar sua posição de liquidez. A CIT é credora de cerca de um milhão de pequenas e médias empresas e sua falência pode prejudicar o crédito para muitas delas, que algumas vezes não têm acesso ao crédito dos grandes bancos. Os papéis do CIT perdiam 5% no pré-mercado em Wall Street. Algumas das principais instituições financeiras dos EUA anunciam seus resultados do segundo trimestre nesta semana. O Goldman Sachs, cujo balanço será divulgado amanhã, deve apresentar um lucro de US$ 3,42 por ação, de US$ 4,58 por ação no mesmo período do ano passado. As ações do Goldman Sachs subiram quase 3% no pré-mercado. O JPMorgan apresentará seu balanço na quinta-feira, enquanto o Citigroup e o Bank of America publicarão os resultados na sexta-feira. Nesta manhã, um balanço de interesse foi divulgado na Europa. A companhia holandesa Philips surpreendeu positivamente os analistas e anunciou lucro líquido no trimestre encerrado em 30 de junho de 45 milhões de euros, ante lucro de 732 milhões de euros um ano antes. Analistas esperavam prejuízo. Suas ações subiram mais de 5% na Europa. Nas bolsas europeias, ajudava também a alta do petróleo, que mantém os papéis do setor no positivo. As ações norte-americanas fecharam a semana passada com perdas pela quarta vez seguida, com o S 500 em baixa de 1,9%.

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