postado em 14/07/2009 17:50
O secretário de Reformas Econômico-Fiscais do Ministério da Fazenda, Bernard Appy, disse na tarde desta terça-feira (14/7) que o fim da guerra fiscal entre municípios geraria um incremento de 0,5% na soma do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil, caso a reforma tributária seja aprovada. "Essa é uma hipótese conservadora, que projeta um incremento nessa ordem por pelo menos 20 anos", contou, durante a Marcha dos Prefeitos em Defesa dos Municípios.
Segundo cálculos do secretário, a reforma deverá injetar nos cofres dos municípios já em 2011 cerca de R$ 1,7 bnilhão, que poderá chegar até R$ 13,7 bilhões em 2021. "A reforma é feita para corrigir distorções que levam a disfunções nas receitas dos municípios", contou.
Appy disse ainda que a reforma vai beneficiar o consumo, fazendo com que os investimentos na produção também sejam aumentados. "Esse sistema de distribuição dos recursos no destino, que só favorecem a base de produção, leva a enormes divergências".A guerra fiscal só serve para trocar o local onde o produto deveria estar sendo produzido. É um problema disfuncional que reduz investimento", concluiu.