Economia

Consumidor recupera confiança sobre economia e emprego, diz ACSP

postado em 14/07/2009 18:04
O consumidor começa a recuperar a confiança, segundo pesquisa da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) para o mês de junho. O Índice Nacional de Confiança subiu para 123 pontos na média de todas as regiões, contra 120 em maio. Em junho do ano passado, no entanto, o indicador estava em 139 pontos. [SAIBAMAIS]"Após uma queda forte da confiança do consumidor nos primeiros três meses de 2009, ela se estabilizou em maio e em junho passado ratificou essa alta, subindo mais três pontos sinalizando uma clara reversão no ânimo do consumidor", informa o levantamento. O índice varia de zero a 200 pontos, sendo que acima de 100 pontos aponta otimismo e abaixo de 100 pontos, pessimismo. Conforme avaliação do presidente da entidade, Alencar Burti, os dados de junho sugerem que as pré-condições para recuperação da atividade econômica estão dadas. Em junho, a parcela de consumidores que se sentem mais seguros no emprego (33% dos entrevistados) voltou a superar o percentual dos que se sentem menos seguros (32%). Esse cenário não ocorria há quatro meses, desde fevereiro passado. Quanto ao futuro do emprego, as chances de perder o emprego nos próximos seis meses são menores para 31% dos entrevistados e maiores para 27%. "O consumidor avalia que daqui para frente quem não perdeu o emprego tem menos chances de ser demitido", informa o estudo. Esse quadro, conforme a ACSP, indica "a possibilidade de volta do consumidor ao mercado de compras a prazo". Regiões Por regiões, Nordeste é a menos otimista com 100 pontos, e Norte e Centro-oeste são as mais otimistas com 143 pontos. A região Sudeste tem 138 pontos e a Sul, 106 pontos. Já em relação a classes sociais, a C é a mais otimista, com 128 pontos, seguida por A e B, com 123 pontos, e a D e E, com 117 pontos. Considerando o cenário da região, a confiança do consumidor no futuro tende a ficar mais forte para 36% dos entrevistados, ante 13% que acha que poderá ficar fraca. Quanto à situação financeira pessoal, tende a melhorar para 55% dos entrevistados, enquanto apenas 10% acham que ficará pior. A pesquisa nacional ACSP/Ipsos faz 1.000 entrevistas domiciliares por mês, em nove regiões metropolitanas e 70 cidades do interior brasileiro.

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