Economia

Bolsas nos EUA sobem com resultados corporativos positivos

postado em 14/07/2009 18:48
As Bolsas americanas fecharam em alta nesta terça-feira (14/7), impulsionadas pelo balanço positivo de empresas e apesar dos preços no atacado, que chegaram a prevalecer no período em que a sessão esteve no campo negativo. [SAIBAMAIS]O Dow Jones Industrial, principal índice da Bolsa de Valores de Nova York (Nyse, na sigla em inglês), fechou em alta de 0,34%, fixado em 8.359,71 pontos, enquanto o S 500, que agrupa ações de 500 empresas, avançou 0,53%, aos 905,84 pontos. O indicador da bolsa eletrônica, a Nasdaq, subiu 0,36%, para 1.799,73 pontos. Durante o pregão, o Goldman Sachs e a Johnson & Johnson apresentaram resultados melhores que o previsto, o que animou o mercado. O lucro do Goldman Sachs teve um crescimento de 65% no segundo trimestre deste ano (encerrado no dia 26 de junho), ficando em US$ 3,44 bilhões (US$ 4,93 por ação). A expectativa dos analistas era de um ganho por ação de US$ 3,54 e receita de US$ 10,66 bilhões. A receita do banco entre abril e junho ficou em US$ 13,76 bilhões, contra US$ 9,42 bilhões no mesmo período de 2008 (US$ 4,58 por ação). A gigante norte-americana de higiene e cuidados pessoais Johnson & Johnson também teve lucro melhor do que o previsto no último trimestre (ainda que 3,5% menor), o que fez os papéis subirem 0,88% em Wall Street. Além disso, o Departamento do Comércio informou hoje que as vendas no varejo nos Estados Unidos tiveram um avanço de 0,6% em junho, maior resultados dos últimos cinco meses, influenciadas pela alta nos preços da gasolina e por uma ligeira melhora nas vendas do setor automobilístico. O resultado superou as expectativas dos analistas, que previam um aumento menor, de 0,4%. Junho também foi o segundo mês consecutivo de melhora nas vendas varejistas. O Índice de Preços ao Produtor (PPI) nos Estados Unidos, no entanto, registrou uma alta de 1,8%, um avanço expressivo em relação à alta de 0,2% vista em maio. Nos 12 meses até junho, no entanto, o indicador acumula queda de 4,6%, recuo pouco menor que o visto na mesma comparação em maio (-5%).

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