Economia

Fusões e aquisições recuam no 1° semestre ante cautela do mercado

postado em 14/07/2009 21:24
Os primeiros seis meses deste ano foram de cautela no mercado brasileiro de fusões e aquisições, mas com destaque para a recuperação da participação estrangeira a níveis anteriores à crise. Segundo pesquisa divulgada pela consultoria PricewaterhouseCoopers, ao todo, foram 252 transações no primeiro semestre, volume 26% menor do que o mesmo período do ano anterior. A participação do capital nacional prevaleceu entre janeiro e junho deste ano, responsável por 61% das 126 transações de compra de participação (controladora ou minoritária) --contra 203 transações no mesmo período do ano passado. A participação do capital estrangeiro, por outro lado, apontou recuperação de participação nos negócios do período pré-crise, com 81 transações (39% do total, ante 26% no mesmo período de 2008), conforme o estudo. [SAIBAMAIS]"O mercado continua operando com cautela, com as empresas e investidores atuando de forma seletiva e buscando oportunidades de aquisições para fortalecimento de posicionamento de mercado", informa o estudo. O acumulado de 2009 registra o mesmo nível de transações de 2006 que registrou, no mesmo período, 253 transações. O primeiro semestre de 2008 registrou 340 transações -- mesmo período de 2007. Em relação aos dados do primeiro semestre deste ano, a consultoria pondera que "algumas transações foram cancelas, estão suspensas ou em análise por órgãos reguladores ou falta de financiamento (recuperação das linhas de crédito e retomada seletiva do mercado de capitais pode alterar este contexto, estimulando transações)". Conforme o estudo, nos primeiros seis meses deste ano, as aquisições de controle representaram 54% das transações, as que envolveram participação não controladora, 28%, e fusões e "joint ventures", 13% das transações anunciadas. Entre os setores com maior volume de fusões e aquisições, destaque para o tecnologia e informação, que representou 10% das transações, seguido pelo setor financeiro (9%), alimentos e mineração (8%) serviços auxiliares (7%) e varejo,serviços públicos e transportes (6%).

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