Economia

China recebe quase US$ 9 bi em investimento direto estrangeiro em junho

Agência France-Presse
postado em 15/07/2009 08:41
Os investimentos diretos estrangeiros na China representaram US$ 8,96 bilhões de dólares em junho, o que representa uma diminuição em ritmo anual de 6,8%, anunciou o Ministério do Comércio nesta quarta-feira (15/07). [SAIBAMAIS]Em maio, a queda foi de 17,8% em ritmo anual, a US$ 6,38 bilhões. Nos cinco primeiros meses deste ano, os investimentos estrangeiros diretos na China atingiram US$ 34,05 bilhões, 20,4% menos do que no mesmo período de 2008. Esses investimentos começaram a cair em outubro, consequência da crise econômica e financeira internacional que leva as empresas estrangeiras a mostrarem-se prudentes e a manter liquidez em lugar de investir. No entanto, a China continua a ser um dos principais receptores de investimentos estrangeiros e os analistas esperam que esta queda pare nos próximos meses, com a retomada da economia. Reservas O Banco do Povo da China (BC chinês), por sua vez, informou que as reservas internacionais do país atingiram o nível recorde de US$ 2,13 trilhões no final de junho, o que representa uma alta anual de 17,84%. "No primeiro semestre, as reservas aumentaram em US$ 185,6 bilhões, e em junho, o avanço foi de US$ 42,1 bilhões - US$ 30,2 bilhões a mais que no mesmo período do ano passado", destacou o banco. As reservas de divisas chinesas, as maiores do planeta desde 2006, são geradas pelo excedente comercial da China e por investimentos diretos estrangeiros, além dos movimentos especulativos de capitais. O excedente comercial chinês foi de US$ 96,4 bilhões de dólares no primeiro semestre, com queda anual de 1,3%. Os investimentos diretos externos para os cinco primeiros meses do ano somaram 34,050 bilhões de dólares, em queda de 20,4% sobre o mesmo período de 2008. A progressão das reservas chinesas havia caído, pela primeira vez em dez anos, em 2008, quando avançaram 27,3%, contra 43,3% em 2007, segundo o Banco Central. No início de 2009, a China sofreu, inclusive, uma redução de suas reservas, que caíram a US$ 1,91 trilhão no final de fevereiro, antes de voltar a subir em março.

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