O secretário americano do Comércio, Gary Locke, pediu nesta quarta-feira (15/07) a China mais flexibilidade para o yuan e mais abertura de seus mercados para ajudar a economia mundial a sair da crise.
"Se a China permitisse uma flexibilidade maior das taxas de câmbio e uma abertura maior de seus mercados às importações e aos investimentos diretos estrangeiros, aceleraria o retorno do mundo ao crescimento econômico", declarou Locke a um grupo de empresários em Pequim.
Washington pede regularmente a Pequim uma flexibilização do regime de taxa cambial, para permitir especialmente uma aceleração da valorização do yuan, já que os Estados Unidos, cujo déficit comercial com a China não para de crescer, consideram a moeda chinesa desvalorizada artificialmente, o que favorece as exportações chinesas.
"A relação comercial entre Estados Unidos e China deve evoluir. É preciso resolver as inquietações e os profundos problemas estruturais", disse Locke.