postado em 15/07/2009 10:33
A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) registra ganhos após os primeiros negócios realizados nesta quarta-feira (15/07). Os balanços trimestrais já divulgados conseguiram animar um pouco os investidores, mas não o suficiente para superar o sentimento predominante de cautela vigente. À noite, o governo chinês revela sua estimativa do Produto Interno Bruto (PIB), o que deve manter os mercados, principalmente os emergentes, em estado de suspense. A taxa de câmbio doméstica é negociada a R$ 1,95.
[SAIBAMAIS]O Ibovespa, principal índice de ações da Bolsa paulista, ascende 1,07% e bate os 49.393 pontos. Ontem, a Bolsa fechou em baixa de 0,64%.
O dólar comercial é vendido por R$ 1,950, o que representa um recuo de 0,96% sobre a cotação de ontem. A taxa de risco-país marca 270 pontos, número 3,22% abaixo da pontuação anterior.
As Bolsas asiáticas fecharam em alta, a exemplo de Tóquio (0,08%) e Hong Kong (2,09%). Investidores comemoraram os resultados do banco Goldman Sachs e as boas perspectivas para a fabricante de microchips Intel para o terceiro trimestre. Na Europa, a Bolsa londrina avança 1,61%, enquanto o mercado de Frankfurt sobe 1,83%.
Entre as primeiras notícias do dia, o Departamento do Trabalho dos EUA revelou que a inflação ao consumidor teve variação de 0,7% em junho. O núcleo do indicador - que exclui os preços de alimentos e energia - registrou alta de 0,2%, contra uma alta de 0,1% em maio. Na Europa, o órgão Eurostat registrou a primeira deflação para os países da zona do euro de 0,1% em junho. E as vendas de carros novos cresceram no continente pela primeira vez em 14 meses.
Investidores e analistas aguardam para a próximas horas dados sobre a produção industrial americana, o nível das reservas de petróleo e derivados e, principalmente, a ata do Fomc (Comitê Federal de Mercado Aberto, na sigla em inglês, equivalente ao Copom no Brasil), com uma avaliação mais elaborada sobre a economia dos EUA. A divulgação do PIB chinês está prevista para o final da noite de hoje.