postado em 16/07/2009 10:21
A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) registra perdas desde os primeiros negócios desta quinta-feira (16/07). A economia chinesa entregou um crescimento acima do esperado, e o mercado ainda reage a uma bateria de balanços, tanto na cena externa quanto doméstica. A forte alta de ontem, no entanto, pode levar a alguma realização de lucros (venda). A taxa de câmbio doméstica marca R$ 1,93.
[SAIBAMAIS]O Ibovespa, principal índice de ações da Bolsa paulista, cede 0,66% e bate os 50.927 pontos. Ontem, a Bolsa fechou em forte alta de 4,96%.
O dólar comercial é vendido por R$ 1,932, o que representa um decréscimo de 0,15% sobre a cotação de ontem. A taxa de risco-país marca 268 pontos, número 2,68% acima da pontuação anterior.
Entre as primeiras notícias do dia, o banco americano JPMorgan Chase informou um lucro líquido de US$ 2,72 bilhões (US$ 0,28 por ação), no segundo trimestre do ano, em um incremento de 36% sobre o resultado no mesmo período de 2008. O resultado surpreendeu os analistas, que estimavam um ganho de somente US$ 0,04 por ação.
O Departamento de Trabalho dos EUA comunicou mais uma queda na demanda pelos benefícios do auxílio-desemprego: houve uma queda de 47 mil pedidos iniciais entre as duas semanas anteriores.
No front doméstico, a Aracruz, primeira grande empresa brasileira a revelar seus números do segundo trimestre, anunciou um lucro líquido de R$ 595,5 milhões, mais que o dobro (127,2%) que o lucro apurado no mesmo período no ano passado.
E ontem à noite, o governo chinês declarou que o Produto Interno Bruto (PIB) do país teve crescimento de 7,9% no segundo trimestre deste ano, na comparação com o mesmo período do ano anterior. A alta é maior do que a esperada pelos economistas, que previam ganhos de 7,5%.