postado em 17/07/2009 10:50
As ações brasileiras valorizam desde os primeiros negócios registrados nesta sexta-feira (17/07) na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa). A bateria de balanços de grandes empresas já divulgados no exterior voltou a surpreender positivamente. Analistas avaliam o mercado pode manter a tendência de recuperação dos preços. A taxa de câmbio doméstica cede para R$ 1,92.
[SAIBAMAIS]O Ibovespa, principal índice de ações da Bolsa paulista, avança 0,79%, aos 52.333 pontos. Ontem, a Bolsa fechou em alta de 1,21%.
O dólar comercial é vendido por R$ 1,928, em baixa de 0,15% sobre a cotação de quinta-feira. A taxa de risco-país marca 253 pontos, número 3,43% abaixo da pontuação anterior.
As principais Bolsas asiáticas concluíram os negócios de hoje com ações valorizadas. Os investidores reagiram aos números do banco JP Morgan, e das gigantes de tecnologia IBM e Google, que divulgaram balanços melhores do que o esperado. Em Tóquio, a Bolsa fechou com ganhos de 0,55%, enquanto a Bolsa de Hong subiu 2,42%. Na Europa, a Bolsa de Londres valoriza 0,60% enquanto a Bolsa de Frankfurt ascende 0,48%.
Entre as primeiras notícias do dia, o Bank of America reportou lucro de US$ 3,22 bilhões no segundo trimestre, uma cifra número 5,5% menor que o registrado no mesmo período de 2008. O ganho de US$ 0,33 por ação no trimestre deste ano, no entanto, ficou acima da projeção de consenso dos analistas (US$ 0,28 por ação).
O Citigroup lucrou US$ 4,28 bilhões no segundo trimestre, ante um prejuízo de US$ 2,5 bilhões no mesmo período de 2008, também acima das expectativas dos analistas. Citigroup e Bank of America já estiveram entre as instituições financeiras mais avariadas pela crise dos créditos "subprime", que abalou o sistema bancário americano a partir do segundo semestre de 2008.
Ontem à noite, IBM e Google, gigantes do setor de tecnologia da informação, abriram seus números do segundo trimestre. A primeira teve um lucro de US$ 3,10 bilhões enquanto a segunda, de US$ 1,48 bilhão, batendo expectativas de bancos e corretoras.
No front doméstico, a FGV (Fundação Getulio Vargas) revelou que o IGP-10 (Índice Geral de Preços - 10) apontou deflação de 0,35% em julho, após recuo de 0,03% em junho. Já a Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas) registrou inflação de 0,23% na segunda quadrissemana de julho --30 dias até 15/07--, acima do 0,17% verificado na abertura deste mês.