postado em 17/07/2009 10:53
O indicador de atividade econômica diminuiu em maio para -4,1%, atingindo um novo mínimo na série iniciada em 1991, segundo dados divulgados nesta sexta-feira (17/07) o Instituto Nacional de Estatística (INE) na Síntese Econômica da Conjuntura.
"O indicador de atividade econômica agravou-se ligeiramente em maio, prolongando a acentuada trajetória descendente registrada desde janeiro de 2008", aponta o INE.
Por sua vez, o indicador de clima econômico se recuperou nos últimos dois meses, apesar de se manter ainda em terreno negativo nos -2,1%, mas acima do valor mínimo da série registrado em abril, nos -3%.
O INE indica que, em junho, a confiança dos empresários recuperou em todos os setores, com exceção da Indústria Transformadora, em que apresentou uma suave deterioração.
Segundo o INE, o indicador de consumo privado apresentou reduções menos intensas nos dois últimos meses, o que se deveu em maio a uma aceleração do consumo corrente.
Em maio, o índice de formação bruta de capital fixo apresentou quedas menores nos últimos dois meses, interrompendo a acentuada tendência descendente observada desde o início de 2008.
O INE refere que esta evolução se deveu ao contribuição positivo de todas as componentes, mas sobretudo construção.
Balança comercial
As importações e as exportações continuaram registrando em maio taxas de variação homóloga nominais "fortemente negativas", respectivamente de -28,8% e de -25,5%.
A taxa de variação homóloga mensal do IPC (Índice de Preços no Consumidor), de junho, foi de -1,6 %, tendo o indicador de inflação subjacente apresentado uma variação homóloga de apenas 0,3%.
Em maio, a variação do indicador de emprego dos ICP (Indicadores de Curto Prazo) prolongou a acentuada trajetória descendente iniciada um ano antes, situando-se em -3,9%, atingindo o valor mais baixo desde novembro de 2003.