Economia

Fabricante do BlackBerry reclama de Nortel vetar proposta por sem fio

postado em 21/07/2009 15:25
A RIM (Research in Motion) afirmou que a Nortel Networks praticamente impediu a fabricante do BlackBerry de fazer uma oferta potencial de US$ 1,1 bilhão pelas operações de comunicação sem fio da empresa canadense que, recentemente, entrou em concordata. Analistas afirmaram que a fabricante de celulares inteligentes, que concorre com o iPhone, da Apple, e com o Pre, da Palm, nesse florescente mercado, estava de olho no acervo de patentes de comunicação sem fio da Nortel, para aquisição a preço de pechincha. [SAIBAMAIS]A RIM anunciou que desejava se qualificar como participante do leilão dos negócios da Nortel com tecnologia CDMA e LTE, marcado para 24 de julho, mas foi informada que só poderia se qualificar se prometesse não fazer ofertas por outros dos ativos da empresa durante um ano. A RIM informou que estava preparada para pagar cerca de US$ 1,1 bilhão pelas operações de tecnologia sem fio, com base em uma revisão preliminar. Isso superaria com facilidade a oferta de US$ 650 milhões feita pela Nokia Siemens Networks e anunciada no mês passado. Em concordata, Nortel não quer oferta de fabricante do BlackBerry (foto)A surpreendente revelação da fabricante de celulares surgiu no momento em que a Nortel, no passado uma das maiores empresas de tecnologia e um ícone canadense, está tentando vender porções de seus negócios, depois de fracassar em tentativas de recuperação. A Nortel informou em email que tentou diligentemente negociar com a RIM termos aceitáveis de confidencialidade com relação aos ativos de propriedade intelectual da empresa, mas "a RIM se recusou a cumprir os procedimentos adotados pelo tribunal (de recuperação judicial)". A Nortel acrescentou que "continua disposta a oferecer à RIM a oportunidade de participar do leilão", mas disse que mesmo sem a participação da empresa, acreditava que "um leilão ativo resultará em maximização dos ativos da Nortel". Também na segunda-feira, a Nortel anunciou um acordo para vender sua divisão empresarial, que cria redes corporativas, para a Avaya, por US$ 475 milhões.

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