postado em 24/07/2009 08:51
As Bolsas asiáticas fecharam em alta nesta sexta-feira (24/7), impulsionadas pelo dado econômico positivo na Coreia do Sul e pelos balanços favoráveis das empresas americanas, que favoreceram o dia ontem nas Bolsas em Nova York.
A Bolsa de Tóquio fechou em alta de 1,55%, com 9.944,55 pontos no índice Nikkei 225; a Bolsa de Xangai fechou em alta de 1,33%, com 3.372,60 pontos no índice Shanghai Composite; a Bolsa de Hong Kong teve alta de 0,83% no índice Hang Seng, que ficou com 19.982,79 pontos; e a Bolsa de Seul subiu 0,41%, para 1.502,59 pontos no índice Seoul Composite.
O Banco da Coreia (banco central sul-coreano) informou hoje que a economia do país cresceu 2,3% entre abril e junho deste ano na comparação com o trimestre anterior. Trata-se do melhor resultado da economia sul-coreana desde o último trimestre de 2003, quando o PIB (Produto Interno Bruto) sul-coreano avançou 2,6%.
Na comparação anual, o PIB do segundo trimestre tem queda de 2,5%, menor que a do período anterior (-4,2%), na mesma comparação. O dado mostra que as principais economias começam a mostrar uma recuperação após a crise econômica.
Ontem com o dado sobre vendas de casas usadas nos EUA em junho (crescimento inesperado, de 3,6%) e com novos resultados corporativos nos EUA - com destaque para a Ford, que lucrou US$ 2,3 bilhões no segundo trimestre deste ano, revertendo as perdas do mesmo período ano passado -, as Bolsas americanas fecharam em alta, com o índice Dow Jones, da Nyse (Bolsa de Valores de Nova York, na sigla em inglês), superando os 9.000 pontos - o que não acontecia desde janeiro.
Os ganhos nos EUA tiveram influencia positiva sobre os negócios nos mercados asiáticos hoje.
Mesmo assim, os analistas ainda têm dúvidas sobre a capacidade dos mercados conseguirem manter os ganhos registrados desde março deste ano. "O que está acontecendo nos mercados é um tanto irracional", disse o gerente de investimentos Peter Lai, da DBS Vickers em Hong Kong, à agência de notícias AP (Associated Press). "A situação da economia mundial não justifica a alta nos preços das ações. O avanço está sendo conduzido pela liquidez e pelo capital especulativo, não pelos fundamentos da economia."