Economia

Prévia da inflação oficial desacelera para 0,22% em julho, diz IBGE

postado em 24/07/2009 09:22
O IPCA-15, prévia da inflação oficial, registrou alta de 0,22% em julho, desacelerando frente à elevação de 0,38% verificada em junho, informou nesta sexta-feira o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Nos últimos 12 meses, a taxa acumulada de 4,47 % ficou abaixo dos 12 meses imediatamente anteriores, de 4,89%. Em julho de 2008, o IPCA-15 foi 0,63%.

Com o índice mais baixo em julho, o grupo Alimentação e Bebidas, que passou de 0,70% para 0,33%, contribuiu com 0,07 ponto percentual no resultado do mês. Já o grupo Habitação (de 0,34% para 0,66%), com resultado maior em julho, contribuiu com 0,09 ponto. Os dois grupos juntos representaram 72% do IPCA-15.

O principal destaque na desaceleração no indicador dos alimentos ocorreu no item leite pasteurizado (de 12,20% para 9,25%), apresentando a maior contribuição individual: 0,11 ponto percentual. Vale lembrar que o leite pasteurizado exerceu forte pressão nos índices anteriores.

De junho para julho, também apresentaram desaceleração os preços dos itens: carnes (de estabilidade para -0,35%), batata inglesa (de 10,21% para -12,91%), óleo de soja (de 1,80% para 0,25%) e pão francês (de 0,27% para -0,45%). Os preços dos itens arroz (-2,39%), frutas (-1,80%), cenoura (-14,42%), feijão preto (-4,57%), hortaliças (-2,17%) e pescados (-0,59%) mantiveram-se em queda.

Já o preço do o feijão carioca, que teve queda de 2,76% em junho, subiu 5,21% em julho. No mesmo período, o preço dos ovos passou de queda de 2,73% para alta de 2,85% e o do açúcar refinado, de queda de 0,44% para alta de 1,84%.

A variação do grupo Habitação (0,66%) no mês deve-se, principalmente, à energia elétrica (1,18%), que refletiu o resultado de São Paulo (4,80%), captando mais da metade do reajuste de 8,63% concedido a partir de 4 de julho. Contribuíram também para o resultado do grupo o gás de botijão (1,34%) e aluguel residencial (0,47%).

Quanto aos índices regionais, o maior foi o de Curitiba (0,75%), onde os alimentos apresentaram a maior variação (0,91%), e o menor ficou com Belém (-0,06%).

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