postado em 24/07/2009 15:14
O empresário Eike Batista, dono da empresa petrolífera OGX, não se mostrou preocupado com a possibilidade da Petrobras ser a única operadora nas áreas do pré-sal, uma das propostas que debatidas nas discussões em torno do novo marco regulatório do setor.
"Se o governo criar regras, vamos simplesmente obedecer", afirmou. "Eu simplesmente me encaixo. Não cabe a mim (decidir), não sou legislador, eu só obedeço as regras.
[SAIBAMAIS]Maior vencedora da 9ª. Rodada de Licitações de blocos de exploração de petróleo feita pela Agência Nacional do Petróleo (ANP), em 2007, a OGX tem hoje um portfólio de 22 blocos.
Mas Eike Batista sinalizou que esse número pode aumentar. "Sempre temos interesse. Como empresa, a gente avalia tudo que tem no mercado. A capacidade da OGX é identificar diamantes ainda não polidos", disse. O empresário participou hoje da visita às obras do Porto do Açu, projeto desenvolvido pelo grupo no norte do Estado do Rio
A visita contou com a presença do ministro-chefe da Secretaria Especial de Portos, Pedro Brito. No evento, o ministro destacou a importância do porto como suporte para o desenvolvimento das áreas de exploração de petróleo do pré-sal.
O porto tem um orçamento previsto de US$ 1,6 bilhão, sendo que US$ 900 milhões virão da LLX Minas-Rio (responsável pela implementação do terminal portuário dedicado ao minério de ferro) e US$ 700 milhões serão alocados pela LLX Açu (responsável pela operação das demais cargas como produtos siderúrgicos, carvão e granéis).
A empresa já tem 66 memorandos de intenção assinados com empresas que querem se instalar ou movimentar cargas no porto