postado em 24/07/2009 16:40
Depois de recuar por duas sessões seguidas, o dólar comercial fechou nesta sexta-feira com alta. Porém, ficou com o preço abaixo do R$ 1,90. Já a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) opera com leve alta, seguindo o mercado americano.
A moeda americana subiu 0,42%, sendo vendida a R$ 1,897. Apesar da alta, no acumulado da semana ela teve recuo de 1,61%, e no mês a queda já é de 3,41%. O dólar turismo, por sua vez, foi vendido nas casas de câmbio paulistas a R$ 2,01, sem alteração em relação ao preço de ontem.
[SAIBAMAIS]Ao contrário do que ocorreu ao longo da semana, quando atuou no mercado de câmbio ao final do dia, o Banco Central realizou o leilão de compra de dólares no início da tarde. A autoridade monetária comprou a moeda com taxa de corte de R$ 1,8979.
Já o Índice Bovespa, principal indicador da Bolsa paulista (Ibovespa) avançava 0,25% às 16h35 (em Brasília), para 54.384 pontos, com giro financeiro de R$ 3,462 bilhões.
O mercado brasileiro acompanhou de perto o desempenho de Wall Street ao longo de todo o dia, se descolando apenas no meio da tarde. Enquanto no Brasil sobe, em Nova York os índices apresentam leves quedas.
A alta no Ibovespa é sustentada principalmente pelo desempenho da mineradora Vale, cuja ação preferencial avança 0,84%, e de empresas cujos setores tem foco no mercado interno, como os bancos, fabricantes de produtos alimentícios e comércio. A ação mais negociada da Bovespa, a preferencial da Petrobras, apresenta recuo de 0,06%.
A incerteza no mercado externo é causada principalmente pela confiança do consumidor americano divulgado pela Universidade de Michigan, que em julho ficou no menor índice desde abril. O índice apurado pela instituição ficou em 66 pontos, contra 70,8 em junho. Apesar de ter caído, o resultado ficou acima do esperado pelos economistas, que previam um índice em 65 pontos, segundo pesquisa da Reuters.
Apesar do índice Dow Jones estar praticamente estável, com queda de 0,03%, o tecnológico Nasdaq Composite segue com uma perda consistente de 0,73%, fruto dos resultados trimestrais da fabricante de softwares Microsoft e da livraria on-line Amazon. Elas tiveram um faturamento bem menor que o previsto pelo mercado. Apesar de terem apresentado resultados melhores do que no primeiro trimestre, as empresas tiveram faturamento menor - o que leva a crer que o ganho final foi mais resultado de cortes de custos (leia-se demissões) do que por uma retomada das vendas.