Economia

Centro-Oeste e Nordeste terão nova opção para escoar produção

postado em 28/07/2009 18:39
O Terminal de Grãos do Maranhão (Tegram), no porto de Itaqui, deve sair do papel. As expectativas são de que em 2010 as obras tenham início e já em 2011 comecem as operações de escoamento, principalmente de soja. O terminal é uma obra importante para a mineradora Vale, que já escoa parte da produção por Itaqui. O impacto maior dessa estrutura será para os agricultores de Maranhão, Piauí, Tocantins, Goiás, Mato Grosso, sul do Pará e parte da Bahia. A obra, que tinha orçamento inicial de R$ 142 milhões, pode dobrar de valor. Após a liberação do Tribunal de Contas da União (TCU) em maio de 2008, que havia embargado o projeto, todo o planejamento do Tegram começou a ser refeito e deve estar concluído até o fim do ano. Segundo o gerente de desenvolvimento e negócios do Porto de Itaqui, Daniel Vinent, tudo vai ser repensado. "Existe uma demanda reprimida. O Tegram vai dar vazão a produção da Ferrovia Norte-Sul", disse o gerente. A demanda potencial para todo o porto, com o terminal pronto, seria de oito milhões de toneladas até 2014. Mas, as expectativas para a mesma data é de que somente um terço dessa demanda seja escoada pelo local. A primeira etapa da obra deveria ter sido concluída em 2006, mas dois anos antes o TCU embargou por encontrar problemas no projeto. O presidente da Associação Nacional dos Usuários do Transporte de Carga, Paulo Manoel Lenz, também acredita que o Terminal fique pronto até 2011. Para ele, o atraso do projeto (criado em 2004), foi causado por politicagem, o que não deve mais ocorrer. "O processo de gestão sucumbiu a forças maiores", setencia. Segundo alguns dirigentes de associações e entidades interessadas em infra-estrutura para escoamento do agronegócio, as gestões anteriores do Porto de Itaqui não seriam técnicas como a atual.

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