Economia

Lucro do Santander cai 3,9% na América Latina no 1° semestre

postado em 29/07/2009 08:58
O lucro do Grupo Santander na América Latina caiu 3,9% no primeiro semestre de 2009 em comparação com o mesmo período do ano passado, ficando em 1,806 bilhão de euros (US$ 2,56 bilhões), informou a instituição nesta quarta-feira (29/07). [SAIBAMAIS]Apesar da queda nos resultados, o valor representa quase a metade do ganho total do grupo. O Brasil foi novamente o país que mais contribuiu para o desempenho da empresa na região, com lucro líquido de 961 milhões de euros (US$ 1,36 bilhão) no semestre, mesmo com queda de 0,1% em relação ao resultado de um ano antes. Em seguida estão Chile, com lucro de 257 milhões de euros (US$ 364 milhões, queda de 0,5%), e México, com ganho de 230 milhões de euros (US$ 326 milhões, retração de 37,3%). Por outro lado, a instituição financeira espanhola teve crescimento nos lucros na Argentina, com alta de 15,8% até 114 milhões de euros (US$ 161 milhões), e no Uruguai, com aumento de 285,5% para 23 milhões de euros (US$ 32 milhões) impulsionado pela incorporação do ABN. O Santander informou que teve um lucro líquido atribuído de 4,519 bilhões de euros (US$ 6,37 bilhões) entre janeiro e junho de 2009, 4,5% a menos do que um ano antes. Estes resultados já incluem os resultados do Banco Real, de modo que os dados de 2008 foram elaborados novamente incluindo o banco brasileiro para oferecer uma comparação homogênea, informou hoje o Santander à CNMV - a comissão de valores mobiliários da Espanha. A taxa de inadimplência aumentou para 3,97% frente a 2,48% em junho de 2008, enquanto que a taxa de cobertura fica em 97%. Além disso, há uma desaceleração no aumento da captação do crédito e da poupança, principalmente por causa da crise econômica. Todas as margens de negócio aumentaram - embora em menor medida que um ano antes -, especialmente a líquida (a que melhor reflete o negócio bancário), que subiu 12,5%, até 5,259 bilhões de euros (US$ 7,45 bilhões). Ao final de março, a base de clientes do grupo na América Latina era de 35,8 milhões, 1,5 milhão a mais do que um ano antes, com 6.050 pontos de atendimento na região e 27.893 caixas eletrônicos.

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