Economia

Recursos para sustentação de preços agrícolas ainda indefinidos

postado em 05/08/2009 18:54
O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Reinhold Stephanes, se reuniu com o ministro interino da Fazenda, Nelson Machado e com representantes do Ministério do Planejamento para pedir a liberação de R$ 2,3 bilhões para a pasta. Os recursos seriam aplicados nos programas de sustentação de preços agrícolas e são parte do orçamento do ministério. O pedido não foi atendido prontamente e a expectativa de Stephanes é que até segunda-feira deva haver uma definição "sobre a necessidade dos recursos". A reunião começou por volta do meio-dia e durou cerca de uma hora. Ao final, não houve confirmação de que os recursos haviam sido liberados, mas o ministro Stephanes garantiu que o governo continuará a apoiar a comercialização das safras. Do total proposto, a pasta deve receber R$ 1,6 bi "Alguns números de impacto no orçamento deste ano e do próximo serão fechados até o fim desta tarde, mas o importante é que o governo vai continuar apoiando a comercialização, principalmente, do milho que é o produto que mais necessita no momento", afirmou o ministro para tranquilizar o mercado. [SAIBAMAIS]O programa de apoio a comercialização funciona como subsídio para que o homem do campo consiga vender. Em alguns casos, o governo compra parte da produção em uma área com muita oferta e poucos compradores ou com preços ruins. Faz um estoque com essar mercadorias e depois leiloa os produtos em área onde haja demanda. O programa também garante preços mínimos e subsídia transporte em regiões onde o acesso é difícil. Segundo Para tentar convencer os colegas da Fazenda e do Planejamento, Reinhold Stephanes levou fotos de vias de escoamento com caminhões quase que cobertos por lama e imagens de meracdorias estocadas a céu aberto. "A estrutura do escoamento é um dos principais problemas", disse. Na saída da reunião, Stephanes ainda afirmou que está garantido o apoio para escoar a produção de milho no Centro-Oeste. Sobre o café, disse que leilões de opção já foram realizados e que o ministério estuda a possibilidade de adquirir estoques do produto.

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