postado em 12/08/2009 11:31
As Bolsas europeias operam em alta, mas com volume moderado de negócios, nesta quarta-feira (12/08), com a expectativa dos investidores pelo comunicado do Fed (Federal Reserve, o BC americano), que será divulgado hoje após a reunião de política monetária do banco.
[SAIBAMAIS]Às 10h36, a Bolsa de Londres operava em alta de 0,61%, com 4.699,71 pontos no índice FTSE 100; a Bolsa de Paris subia 1,14% no índice CAC 40, para 3.495,56 pontos; a Bolsa de Frankfurt subia 0,87% no índice DAX, para 5.332 pontos; a Bolsa de Madri subia 0,20%, indo para 1.132 pontos no índice Madrid General; e a Bolsa de Zurique, a exceção até o momento, caía 0,25% no índice Swiss Market, aos 5.934,91 pontos.
O volume de negócios está relativamente baixo, com a espera pelo anúncio do Fed sobre sua taxa de juros - hoje em uma margem de zero a 0,25% ao ano -, mas principalmente pela divulgação do comunicado. A expectativa é de que, com os sinais de ligeira melhora na situação da economia americana nos últimos meses, a nota do Fed mostre um otimismo cauteloso.
Os sinais mais recentes da relativa melhora na economia americana são a queda de 1% no Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA entre abril e junho, contra uma queda foi de 6,4% entre janeiro e março, e a perda de 247 mil empregos no mês passado, contra 443 mil em junho, com a taxa de desemprego ficando em 9,4%, marcando o primeiro recuo após 14 meses (em junho a taxa estava em 9,5%).
Os indicadores econômicos divulgados na Europa hoje não trouxeram estímulo aos negócios. A Eurostat, a agência europeia de estatísticas, informou hoje que a produção industrial na zona do euro teve queda de 0,6% em junho, na comparação com maio, contrariando a expectativa do mercado de uma leve alta de 0,3%.
No Reino Unido, por sua vez, a taxa de desemprego atingiu 7,8% entre abril e junho, o maior patamar desde 1996, e o número de desempregados no país aumentou para 2,435 milhões, maior nível desde 1995.
Além disso, o presidente do Banco da Inglaterra (BC britânico), Mervyn King, disse hoje que a economia britânica deve sofrer uma contração anualizada de 5,5% em 2009 e, antes de voltar a crescer, terá uma recuperação "lenta e prolongada".