Economia

Wall Street se recupera com setor de distribuição

Agência France-Presse
postado em 18/08/2009 18:39
A Bolsa de Nova York terminou em forte alta nesta terça-feira (18/8), em um mercado fortalecido por resultados melhores que o previsto no setor da distribuição, depois de uma queda na segunda-feira: o Dow Jones subiu 0,90%, e o Nasdaq, 1,30%. [SAIBAMAIS]O Dow Jones Industrial Average ganhou 82,60 pontos, a 9.217,94 unidades, enquanto o Nasdaq, de alto componente tecnológico, avançou 25,08 pontos, a 1.955,92 unidades. O índice Standard & Poor's 500, de composição mais ampla, avançou 1,01% (9,94 pontos) a 989,67 pontos. Com um faturamento reduzido, o mercado recuperou parte das fortes perdas registradas segunda-feira. "Uma parte dos temores presentes no mercado (segunda-feira), de uma correção maior, foi dissipada pelo menos por enquanto", considerou Peter Cardillo, da Avalon Partners. O mercado foi sustentado no início por um bom índice ZEW de confiança dos meios financeiros alemães para agosto, em seu nível mais alto desde 2006. Depois, o mercado se beneficiou com os resultados melhores que o previsto e, principalmente, com a revisão em alta das previsões da Home Depot, rede de lojas especializadas em ferramentas e artigos para construção. O título da HD, que integra o Dow Jones, subiu 3,14%, para 26,93 dólares. "O próximo teste será a publicação do indicador composto da atividade econômica, nesta quinta-feira, que confirmará se a economia está saindo da recessão", destacou Cardillo. A queda de segunda-feira (2% para o Dow Jones) aumentou os temores de que a Bolsa tenha subido rápido demais, animada com a recuperação que aguarda. "Retrocedemos por causa das expectativas atenuadas sobre o crescimento e isso deve continuar nas próximas semanas", comentou Marc Pado, da Cantor Fitzgerald, depois de os investidores se acostumarem com a ideia de uma correção do mercado. O mercado de obrigações recuou. O rendimento dos bônus do Tesouro com vencimento em 10 anos subiu 3,526%, contra 3,491% na noite de segunda-feira, e o dos títulos com vencimento em 30 anos a 4,365%, contra 4,348%. O rendimento das obrigações evolui no sentido oposto a seus preços.

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