postado em 01/09/2009 15:12
O governo espera aumento das receitas no próximo ano, com a retomada da atividade econômica, segundo afirmou nesta terça-feira (1°/9) o ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão, Paulo Bernardo.
[SAIBAMAIS]Segundo o ministro, o governo não está com o pé na lama por conta da queda nas receitas, mas há um aperto. "Estamos otimistas. Vai ter uma aumento da receita no ano que vem. Vai ser compatível com o que tínhamos previsto no ano passado". Segundo ele, o aumento de receitas é um "bom sinal" de que o país está saindo da crise.
"Não vamos tirar o pé da lama ou arrebentar a boca do balão de receita", enfatizou o ministro, ao responder a um repórter que perguntou se o governo está com o "pé na lama".
Ontem, durante a entrega do projeto de Lei Orçamentária de 2010 ao Congresso Nacional, o ministro adiantou que prevê uma receita primária de R$ 853,6 bilhões, mais 14,8% em comparação a este ano, e despesas de R$ 802 bilhões.
Segundo ele, os investimentos federais estão estimados em R$ 46 bilhões, R$ 7 bilhões a mais do que neste ano e os investimentos das empresas estatais devem ficar em R$ 94,439 bilhões.
No Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) a estimativa é de investir R$ 23,442 bilhões, contra os R$ 21,834 bilhões de 2009. Para a habitação, estão previstos de R$ 10 bilhões.
No caso do programa Bolsa Família, a previsão é de um orçamento de R$ 13,110 bilhões. Em educação, os investimentos devem ser de R$ 21,069 bilhões. Em saúde, serão R$ 49,788 bilhões.
Hoje o ministro acrescentou que as prioridades do governo são as obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), os programas sociais e os investimentos em educação.
No caso do Bolsa Família, o ministro afirmou que aumentou o número de famílias atendidas e os investimentos em educação crescem por conta da criação de escolas técnicas federais e universidades.