postado em 14/10/2009 15:31
A indústria de transformação foi o setor com o melhor resultado na geração de empregos no mês de setembro. Foram 123.318 novos postos de trabalho. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho divulgado hoje (14). No acumulado do ano, esse setor tem saldo de 62.759 postos de trabalho.No total do mês, foram gerados 252.617 novos empregos e o no acumulado do ano foram 932.651 novos empregos.
Segundo dados do Ministério do Trabalho, o desempenho da indústria de transformação é recorde para toda a série histórica do Caged. O melhor resultado havia sido o de setembro de 2007, quando foram gerados 112.114 novos postos de trabalho.
Os dados também mostram que os 12 ramos da indústria de transformação tiveram desempenho positivo no último mês. Entre os destaques estão a indústria de produtos alimentícios que gerou 62.768 novos empregos; a têxtil, 10.502; a de calçados teve desempenho de 8.893 novos postos de trabalho; a metalúrgica com 8.069; a química, 7.908; a mecânica, 6.158; a de material de transporte teve um saldo de 4.441 e a de materiais não metálicos gerou 3.396 postos de trabalho.
Para o ministro do Trabalho, Carlos Lupi, a indústria vai continuar registrando saldos positivos ao longo do ano. ;Tenho segurança porque a recuperação é contínua em todos os setores e em todas as unidades da federação e há demanda [para o setor];, disse.
De novembro do ano passado a março desse ano a indústria de transformação perdeu 501.390 postos de trabalho, período em que a crise financeira internacional chegou a afetar a economia brasileira. Apesar do bom resultado desse mês, o saldo acumulado no ano ; que é de 62.759 postos de trabalho ;, ainda não foi capaz de devolver para o setor os empregos perdidos com a crise.
Outros setores que também tiveram um bom desempenho foram os de serviços com 62.768 postos; comércio que teve um saldo de 50.301 empregos criados e o de construção civil com 32.667 novos postos de trabalho.
Lupi disse que refez a sua expectativa de geração de empregos para este ano e que estima a criação de 1,1 milhão de novos postos de trabalho. ;O Brasil está tendo nesse segundo semestre um comportamento muito forte conforme já prevíamos por causa do crescimento do mercado interno que está forte e foi fundamental para a saída da crise;, disse. <-- .replace('
','').replace('