postado em 19/11/2009 12:41
Sindicalistas prometem uma série de greves e paralisações a partir de 15 de janeiro se a Câmara não votar o projeto que reduz a jornada de trabalho de 44 para 40 horas semanais. O projeto está pronto para votação em plenário e ainda não foi apreciado por falta de acordo com deputados representantes do empresariado, que são contrários à redução.
%u201CQueremos aproveitar o ano eleitoral%u201D, disse o deputado Vicentinho (PT-SP). %u201CÉ uma luta. Eles (empresários) vão resistir%u201D, completou.
Trabalhadores e empresários se reuniram com o presidente da Câmara, Michel Temer (PMDB-SP), para tentar um acordo. De consenso, apenas a garantia de que não há tempo para a votação este ano - os projetos do pré-sal e o Orçamento devem ocupar a agenda de votações até o recesso no fim do ano.
Em busca de um acordo, Temer criou uma comissão para discutir o assunto. Uma das propostas que poderá ser debatida é a que reduz a jornada aos poucos, até chegar ás 40 horas semanais.
%u201CQuem senta à mesa, se dispõe a dialogar, admite que se pode construir um marco de entendimento. Ainda há distância entre as posições, mas dá para dialogar%u201D, disse o deputado Armando Monteiro (PTB-PE), presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI).