Agência France-Presse
postado em 24/11/2009 17:12
O Banco Central americano (Federal Reserve, Fed) mostrou-se nesta terça-feira um pouco mais otimista em relação á economia dos Estados Unidos em 2010, elevando suas previsões de crescimento e dando a entender que o desemprego pode começar a diminuir, a partir do mês de janeiro.
O Produto Interno Bruto (PIB) americano deverá registrar um aumento de 2,5% a 3,5%, segundo as novas projeções do Fed.
Em junho, o comitê de mercado aberto do Fed (Fomc, na sigla em inglês) previa que a economia encolheria cerca de 1,25% em 2009 e cresceria 2,7% em 2010.
[SAIBAMAIS]No entanto, o Fed continua dizendo que a recuperação que apareceu há alguns meses será "progressiva", e acontecerá em um ritmo "moderado".
O Fed também deu a entender que o desemprego, que registrou 10,2% no final de outubro, pode começar a suavizar já no mês de janeiro.
O Banco Central avisou, porém, que a redução deverá ser muito lenta, e que o desemprego poderá chegar a 9,7% no final de 2010.
A economia americana havia registrado uma expansão no terceiro trimestre a um ritmo anual de 2,8%, segundo dados oficiais publicados nesta terça-feira, o primeiro incremento depois de quatro trimestres de queda e da pior recessão, em décadas.
Na reunião do começo deste mês, o Banco Central americano manteve sua meta para a taxa básica de juros na faixa de zero a 0,25% ao ano, nível em que está desde dezembro passado; e reafirmou que o juro permanecerá baixo por um "período prolongado". No comunicado divulgado junto com a decisão, o Fed apresentou uma lista das "condições econômicas" que garantem a manutenção dos juros próximos de zero: baixa utilização de recursos, tendência de inflação contida e expectativa de inflação estável, segundo informações da Dow Jones.