São Paulo - O presidente do grupo Pão de Açúcar, Abílio Diniz, afirmou que a política de comércio voltada para classes mais populares foi o que despertou o interesse do grupo na fusão com as Casas Bahia e não descartou a possibilidade de fechamento de alguns pontos de distribuição.
Ele informou que será analisada a situação das lojas que funcionam próximas uma da outra. A transação foi efetivada nesta sexta-feira (4).
Segundo Diniz, a nova empresa continuará a oferecer preços populares aos seus consumidores. Ele revelou também que a estratégia de focar a atuação nas classes C e D chamou particularmente a atenção do grupo depois das Casas Bahia ter aberto um estabelecimento na favela Paraisópolis, na zona sul da capital paulista.
O presidente das Casas Bahia, Michael Klein, disse que a fusão foi feita para fortalecer a posição da rede varejista no mercado e que caberá às Casas Bahia a transferência de tecnologia e de conhecimento do tipo de comércio que a rede explora.
Sozinha, as Casas Bahia tem 513 lojas no país e 57 mil empregados e um universo de 30 milhões de consumidores. O faturamento anual é de R$ 13,9 bilhões. Com a fusão, serão l.015 lojas, cerca de 62 mil empregados e um faturamento de R$ 18,5 bilhões.