postado em 07/12/2009 09:09
A inflação para as famílias que ganham até dois salários mínimos e meio encerrou o mês de novembro com alta de 0,23%, o que representa um aumento de 0,42 ponto percentual em relação à taxa registrada em outubro. Os dados do Índice de Preços ao Consumidor Classe 1 (IPC-C1) foram divulgados nesta segunda-feira (7/12) pela Fundação Getulio Vargas (FGV).
[SAIBAMAIS]De janeiro a novembro, o IPC-C1 acumula alta de 3,52%, abaixo da inflação calculada para todas as famílias pelo Índice de Preços ao Consumidor - Brasil (IPC-BR), que ficou em 3,69% no período. Nos 12 meses encerrados em novembro, a taxa apresentou elevação de 4,11%, enquanto o IPC-BR teve alta de 4,23%.
De acordo com o documento da FGV, o resultado de novembro reflete o aumento nos preços dos alimentos, que inverteram a queda de 0,87% verificada um mês antes e registraram alta de 0,40%. Ficaram mais caros os seguintes produtos: hortaliças e legumes (de 2,49% para 6,81%) e frutas (de -6,53% para 2,57%). Também subiram os preços de laticínios (de -4,92% para -4,18%) e de aves e ovos (de -2,02% para -1,11%).
Também pressionaram o IPC-C1 as despesas com vestuário (de 0,19% para 0,98%), principalmente roupas (de 0,15% para 1,19%); e despesas diversas (de -0,41% para -0,04%), puxadas por alimento para animais (de -1,69% para 0,84%).
O levantamento aponta que tiveram queda ou aumento menos intenso os preços de habitação (de 0,56% para 0,18%), influenciados por gás de botijão (de 1,34% para 0,19%); saúde e cuidados pessoais (de 0,06% para %u20130,44%), com a contribuição de artigo de higiene e cuidado pessoal (de 0,16% para %u20131,01%); educação, leitura e recreação (de 0,46% para 0,05%), puxado por material escolar (de 1,15% para 0,25%); e transportes (de 0,03% para 0,01%), com a influência de gasolina (de 1,81% para 0,73%).
O IPC-C1 é divulgado mensalmente pela FGV. O índice foi lançado oficialmente no ano passado, mas teve série histórica iniciada em janeiro de 2004.