postado em 15/12/2009 18:11
Pesquisa da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), divulgada nesta terça-feira (15/12), mostrou que 43% das indústrias fluminenses não tiveram seu faturamento afetado pela crise financeira internacional neste ano. As empresas esperam encerrar o ano de 2009 com vendas superiores às do ano passado, enquanto 34,1% prevêem estabilidade e apenas 22,9% esperam redução. [SAIBAMAIS]Intitutlada Perspectivas da Indústria para 2010, a pesquisa foi realizada com 225 indústrias da transformação, exceto a de petróleo e gás. As pequenas e médias empresas totalizam 92,4% da amostra.
Quatro em cada dez empresas apresentaram ritmo de produção maior do que no quarto trimestre do ano passado - período mais crítico da crise. E 64,9% das indústrias do Rio já recuperaram o nível de produção anterior à crise ou operam em patamar superior.
A diretora de Desenvolvimento Econômico da Firjan, Luciana Marques de Sá, disse que os setores mais dependentes do consumo interno estão tendo um desempenho melhor. De acordo com a pesquisa, 71,8% das empresas acreditam que os efeitos da crise serão superados já no primeiro semestre de 2010.
O universo pesquisado envolve 43.336 trabalhadores. O mercado de trabalho também resistiu à crise no setor industrial fluminense, 70% das empresas mantiveram ou mesmo ampliaram o quadro de funcionários. A análise da geração de emprego mostra que 68,8% das vagas foram abertas na área de produção.
Cerca de 56,2% das empresas pretendem iniciar 2010 com ritmo de produção maior que o do primeiro trimestre de 2009 e 42,1% dos empresários prevêem expandir o número de trabalhadores. A pesquisa revela, também, que 95,1% dos entrevistados estão confiantes ou muito confiantes na evolução da economia brasileira no próximo ano.
A maioria das indústrias (60,4%) planeja fazer investimentos no ano que vem, sendo que 68,4% desses investimentos serão efetuados na área produtiva.
;2010 vai ser um ano de forte crescimento e desempenho da economia. O otimismo se reflete em todos os setores da indústria fluminense;, avaliou Luciana.