Os números das vendas de Natal, aquecidas pelas medidas adotadas pelo governo, por exemplo, e seus impactos na arrecadação serão conhecidos apenas no mês que vem, mas a Receita Federal avalia que os números passaram a ser positivos neste mês.
[SAIBAMAIS];Esses números, além das ações da Receita Federal para fechar as brechas para a sonegação, representam a recuperação da atividade econômica;, disse Raimundo Eloy, coordenador-geral de Estudos, Previsão e Análise da Receita Federal.
Outro efeito esperado na arrecadação em dezembro, que deve não deve contar mais com depósitos judicias significativos, é do recolhimento do Imposto de Renda calculado sobre a segunda parcela do décimo terceiro salário e sobre o rendimento de capital (aplicações financeiras), como fundos de renda fixa, acumulados em seis meses, que no último caso deve chegar a R$ 3 bilhões.
Em novembro, os principais tributos com impacto na arrecadação foram o Imposto de Renda Pessoa Jurídica e Contribuição Sobre o Lucro Líquido (IRPJ/CSLL) com R$ 11,175 bilhões, R$ 3,145 bilhões a mais do que no mesmo período do ano passado; a receita previdenciária, com R$ 18,690 bilhões, ou R$ 3,004 bilhões a mais do que no mesmo período de 2009 e Cofins/PIS-PASEP, com R$ 15,372 bilhões. ou acréscimo de R$ 1,377 bilhões na mesma comparação.