Economia

Ministro diz que dois milhões de vagas de emprego serão criadas em 2010

postado em 10/01/2010 12:25
O ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, disse no sábado (9/1) que, para 2010, estima a criação de mais de dois milhões de empregos formais. "Eu prevejo que, em 2010, a gente tenha o melhor ano do governo Lula para a geração de emprego e para o crescimento da economia", disse o ministro.

Otimista, ele projeta ainda uma expansão de 7% da economia neste ano. "Sou mais otimista (que os analistas de mercado). Acho que economia vai crescer 7% e vamos gerar mais de 2 milhões de empregos (em 2010)", disse.

Lupi informou ainda que o Brasil deve ter criado, em 2009, mais de um milhão de empregos formais. Até novembro, o País gerou 1,4 milhão de empregos com carteira assinada.

Levando-se em conta que, em dezembro, sazonalmente, há uma perda de postos de trabalho em razão da dispensa dos contratos temporários de final de ano, o saldo final do ano deve ficar em torno de um milhão de postos de trabalho.

"Haverá uma perda de cerca de 300 mil empregos, como sempre ocorre, em dezembro. Mas teremos um saldo de geração de empregos de mais de um milhão. Isto, em um mundo que está desempregando, é uma mostra inequívoca do poder da economia brasileira", disse Lupi, durante entrevista ao programa Bom Dia Ministro, da Radiobrás, neste sábado pela manhã.

Qualificação é problema

O ministro Carlos Lupi disse ainda que, hoje, o "grande gargalo" na área do mercado de trabalho é o profissional qualificado. "Às vezes, você tem emprego, mas não tem trabalhador qualificado. É sapato apertado, cobertor curto", disse o ministro, destacando que há muitos anos não havia no Brasil programas de qualificação profissional e que, em 2009, cerca de dois milhões de trabalhadores foram atendidos por estes programas do governo, o que ainda é pouco na sua avaliação.

"Precisávamos ter capacidade de qualificar, todo ano, entre três e quatro milhões de trabalhadores. Mas, isso não acontece de uma hora para outra", disse, ressaltando a necessidade e a importância das escolas técnicas. "Ainda estamos aquém do que realmente precisamos", admitiu.

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