Economia

Programa da Apex no setor têxtil projeta exportações de US$ 572 milhões em 2010

postado em 11/01/2010 19:51
O Programa Estratégico da Cadeia Têxtil Brasileira (Texbrasil), realizado em parceria pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) e a Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit), completa dez anos, com a meta de exportar US$ 572 milhões em 2010. A estratégia vai envolver 1.174 empresas brasileiras O gerente-geral de Negócios da Apex, Sergio Costa, explicou hoje (11) que os projetos da instituição têm, em média, dois anos de duração, renováveis por igual período, com base nos resultados e na sua evolução. Isso significa, assinalou Costa, elevação das exportações dos participantes do projeto. Também representa, acrescentou, aumento do número de empresas que venham a se tornar exportadoras, crescimento de investimentos em tecnologia, capacitação e na compra de novos equipamentos para se manter competitivo em relação ao mercado internacional. Quando o projeto Texbrasil foi lançado, em 2000, o investimento total atingiu R$ 15 milhões, dos quais R$ 6,3 milhões da Apex. Nos últimos dez anos, revelou Costa, o investimento somou R$ 156 milhões na promoção de exportações de moda do Brasil. De 2002 para cá, as empresas que participam do Texbrasil aumentaram suas exportações em 27%. Elas representam, em conjunto, 23% do total exportado pelo setor. Em 2010, a Apex-Brasil vai intensificar a participação da indústria têxtil e de confecção nacional em feiras internacionais e ampliar a presença do Brasil em rodadas internacionais de negócios, promovendo reuniões com os principais compradores e distribuidores. O número de formadores de opinião estrangeiros presentes em eventos de moda no país também deverá ser elevado. Costa destacou que 70% das empresas apoiadas pela Apex são de pequeno e médio porte. %u201CA gente está falando daquela empresa de fundo de quintal, mas que tem uma boa máquina, um bom equipamento, tem pessoas com talento natural e se esmeram na criação, na produção%u201D. Isso se reflete em geração de negócios e na criação de empregos em toda a cadeia produtiva, afirmou. %u201CO setor têxtil, de maneira geral, é um dos maiores geradores de emprego. E quando o Brasil se posiciona como um grande ator mundial na área da moda, isso é motivo de orgulho para nós%u201D. Costa avaliou que a parceria com a Abit é totalmente exitosa. %u201CO mercado internacional é uma forma de as empresas crescerem e conquistarem novos mercados. Em vez de ficar paradas aqui, as pequenas e médias empresas estão vendo que é fundamental ser competitivo no mercado internacional.%u201D A Apex-Brasil definiu onze países alvo em 2010 para os produtos têxteis brasileiros: Alemanha, Argentina, Austrália, China, Colômbia, Coréia do Sul, México, Peru, Polônia, Turquia e Venezuela. Os resultados do projeto foram apresentados hoje pelo gerente de Negócios da Apex-Brasil na Bolsa de Negócios da Moda Rio-à-Porter, que integra o Fashion Rio, no Cais do Porto.

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