Economia

Wall Street fecha no vermelho, em meio a temor sobre desaceleração na China

Agência France-Presse
postado em 26/01/2010 20:22
A Bolsa de Nova York terminou em leve baixa nesta terça-feira, numa sessão vacilante, marcada por um aumento dos temores sobre o aperto do crédito na China: o Dow Jones perdeu 0,03% e o Nasdaq, 0,32%. O Dow Jones Industrial Average cedeu 2,57 pontos a 10.194,29 unidades e o Nasdaq, de alto componente tecnológico baixou 7,07 pontos a 2.203,73. [SAIBAMAIS]O índice ampliado Standard & Poor's 500 retrocedeu por sua vez 0,42% (4,61 pontos) a 1.092,17. Depois de passar grande parte do dia no azul, o Dow Jones foi para o vermelho meia hora antes do fechamento do pregão. "Numerosas interrogações pesam sobre o mercado: ceticismo com os acontecimentos na China, mas também problemas nacionais, como a reforma do sistema de regulação bancária, a confirmação de Ben Bernanke" à frente do Federal Reserve (Fed), o BC americano, considerou Craig Peckham, da Jefferies. Os temores do mercado se concentram na China, onde, segundo o Crédit Suisse, seis bancos confirmaram a suspensão da concessão de novos créditos desde o dia 19 de janeiro. A vontade de Pequim de controlar o aquecimento de sua economia havia contribuído, na semana anterior, para a maior queda semanal do Dow Jones desde o começo de março (-4,1%). O órgão regulador do mercado bancário da China havia pedido ao setor para se manter cauteloso em suas estratégias de concessão de crédito este ano, enquanto Pequim tenta evitar inflação alta e um superaquecimento da economia. Na semana passada, a China aprovou medida mais forte para apertar sua política monetária ao aumentar o depósito compulsório de bancos em 50 pontos básicos. Foi a primeira vez que o banco central chinês ajustou o depósito compulsório desde o corte decidido em dezembro de 2008, quando a autoridade monetária afrouxou sua política para ajudar a economia diante da crise financeira internacional Wall Street havia recebido um leve impulso pela manhã, com o anúncio de um incremento maior que o previsto da confiança dos consumidores americanos, publicado pelo instituto de conjuntura Conference Board. O aumento foi de 2,3 pontos, situando-se em 55,9. "Resultados melhores que o previsto de empresas também sustentaram o mercado", disse Scott Marcouiller, da Wells Fargo Advisors. O mercado obrigatório manteve-se estável. O rendimento dos bônus do Tesouro a 10 anos terminou em 3,630%, e o dos títulos a 30 anos, em 4,566%.

Tags

Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor. As mensagens estão sujeitas a moderação prévia antes da publicação