Economia

Usina de Belo Monte pode ajudar a baixa preço da energia, diz presidente estatal

postado em 01/02/2010 21:06
A licença prévia para a Usina Hidrelétrica de Belo Monte, concedida nesta segunda-feira (1;/02) pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama), deve ser comemorada, disse o presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Maurício Tolmasquim. ;É uma usina muito importante, tanto do ponto de vista energético como socioambiental.;

Ele lembrou que Belo Monte será a terceira maior usina do mundo e a segunda maior do Brasil de uma fonte renovável, que não emite gás carbônico, principal causador do efeito estufa. ;Além disso, é uma energia barata e competitiva.; Tolmasquim acha que isso poderá ajudar a baixar o preço da tarifa.

De acordo com o presidente da EPE, a empresa que vencer o leilão de Belo Monte terá que cumprir uma série de exigências de investimento referentes ao meio ambiente, incluindo a recuperação de áreas degradadas e investimento em áreas de conservação ambiental. [SAIBAMAIS];Além de investir na conservação da fauna e da flora, vai investir em unidades de conservação;.

Serão transformadas em unidades de conservação duas áreas localizadas às margens do Rio Xingu, totalizando 100 mil hectares. ;A implantação dessas unidades de conservação permitirá tornar um bloco contínuo de florestas de cerca de 1,6 milhão de hectares próximo às terras indígenas;.

Outro ponto destacado pelo presidente da EPE são os investimentos que permitirão retirar populações que vivem em palafitas no entorno da obra, transferindo-as para casas de alvenaria.

;Serão feitos investimentos nas áreas de saneamento, comunicação, transporte para beneficiar a população local. Por tudo isso, eu acho que é um momento que deve ser comemorado;.

O estudo de viabilidade da usina de Belo Monte começou em 1980. ;Finalmente, a gente conseguiu. E chegamos a um processo importante em que conciliamos o interesse energético com o interesse ambiental. Isso é importante. Cada um cedeu um pouco;.

No projeto original, a energia gerada prevista era maior, como também era mais extensa a área a ser alagada. Tolmasquim explicou que no novo projeto a área alagada foi reduzida.

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