Economia

Casa da Moeda passa a atuar com certificação digital

postado em 08/02/2010 17:49

Rio de Janeiro - A Casa da Moeda do Brasil (CMB) está, a partir de hoje (8), integrada ao grupo de empresas que atuam com certificação digital no país. Isso vai trazer benefícios aos órgãos que trabalham em parceria com a estatal, como a Polícia Federal, e também aos cidadãos brasileiros, disse o presidente da CMB, Luiz Felipe Denucci.

A certificação digital é usada para garantir um tráfego seguro de informações pela internet. A utilização dessa tecnologia diminui custos, ao mesmo tempo que reduz a burocracia e agiliza os serviços públicos.

Denucci afirmou que os documentos de segurança emitidos pela Casa da Moeda necessitavam da certificação digital ;para não serem questionados; nos dias atuais. ;Era preciso que nós não dependêssemos de terceiros;, disse ele.

O certificado digital acaba com o anonimato, garantindo a origem de mensagens e documentos e sua autenticidade. O conteúdo é validado pelo Instituto Nacional de Tecnologia da Informação (ITI), do Casa Civil da Presidência da República.

;O certificado já nasce com a validade jurídica e, somando-se a isso, o sigilo da informação;, afirmou Denucci. Isso significa que qualquer operação feita a partir dessa tecnologia eletrônica tem a autenticidade do emissor garantida.

Denucci lembrou que o processo de modernização da CMB, com a adoção de tecnologia de ponta, permitiu que a empresa lançasse, na semana passada, a nova família de cédulas do real, prevendo a produção industrial já em dois meses.

A nova família do real é ;tão ou mais moderna que o euro ou o dólar;, enfatizou, acrescentando que a principal vantagem para o cidadão será a segurança dos documentos emitidos. ;Quem recorrer à CMB como certificadora vai saber que vai ter uma resposta rápida. E que as informações que ela autenticar com segurança serão fidedignas e reconhecidas internacionalmente;.

Denucci disse ainda que além de entrar na era digital, a empresa vai instalar uma fábrica de cartões inteligentes, selecionados pelo governo federal como ideais para suas transações. Nos próximos dois anos, a CMB pretende investir entre R$ 25 milhões e R$ 30 milhões para ter sua própria sala cofre, para armazenamento de dados, consolidando-se nesse segmento de negócio.

A CMB passou a ser a 9; autoridade certificadora de primeiro nível na cadeia da Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileiras (ICP-Brasil).

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