postado em 06/03/2010 17:42
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, atacou ontem os maiores planos de saúde do país por causa dos aumentos de preços, que a Casa Branca vê como injustificáveis.
Mais uma vez, as críticas do presidente ao setor surgem num momento em que ele tenta obter apoio entre a população e os congressistas de seu próprio partido, o Democrata. Obama trabalha por um esforço final de aprovação das leis de reforma do setor de saúde norte-americano, que movimenta US$ 2,5 trilhões por ano.
O presidente e sua secretária da Saúde, Kathleen Sebelius, se reuniram na Casa Branca com os principais executivos de quatro das maiores seguradoras de saúde dos EUA: Aetna Inc, Cigna Corp, UnitedHealth Group Inc e WellPoint Inc.
"Eles não conseguiram me dar uma resposta direta sobre os motivos de continuarem arbitrária e massivamente a elevar os preços dos prêmios de seguro em até 60% em estados como Illinois," disse Obama em seu pronunciamento semanal no rádio. "Se nós não agirmos, continuarão a fazer isso."
As companhias argumentam que precisam reajustar os preços para cobrir o rápido aumento de custos num momento em que mais pessoas estão deixando de pagar planos de saúde por causa de dificuldades financeiras geradas pela crise. Por isso, os encargos são distribuídos entre um número menor de pessoas que permanecem com os serviços.