Economia

Firjan defende contenção de gastos para que taxa de juros volte a cair

postado em 17/03/2010 20:52
Rio de Janeiro - A Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), ao comentar a manutenção da taxa de juros básicos (Selic) em 8,75%, reiterou sua convicção de que o controle da inflação, exercido pelo Banco Central, é um elemento fundamental nas decisões de investimento e consumo das famílias.

A entidade também defendeu a necessidade do governo conter os gastos para que a Selic volte a entrar num processo de queda. ;Nesse sentido, cumpre ressaltar a importância de uma política fiscal apoiada na contenção dos gastos correntes para a retomada da trajetória de queda da taxa Selic e consequente estímulo ao crescimento econômico do país;, diz a nota da Firjan.

O Sindicato das Financeiras do Estado do Rio de Janeiro (Secif-RJ) apoiou a decisão de manutenção da taxa básica de juros da economia pelo Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom). O presidente do Secif-RJ, José Arthur Assunção, defendeu que a taxa Selic deveria permanecer em 8,75% ao ano até o fim do primeiro semestre.

Segundo Assunção, embora a inflação tenha dado sinais de elevação nos dois primeiros meses do ano, não houve repique significativo no Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Ele considera precipitado que haja uma alta dos juros nos próximos meses.

[SAIBAMAIS];É louvável a preocupação com a inflação. Mas a estabilidade econômica é uma conquista dos brasileiros. Ninguém mais tira. O Banco Central só vai optar pela elevação dos juros se realmente for o único caminho;, afirmou.

A Federação do Comércio do Estado do Rio (Fecomércio-RJ) também apoiou a decisão do Copom, mas descartou a necessidade de aumento na taxa Selic num futuro próximo.

;A alta é um obstáculo para o mercado doméstico, que impediu uma queda maior do Produto Interno Bruto (PIB) em 2009. Além disso, a atividade econômica está sob controle. O resultado do PIB mostrou uma evolução robusta dos investimentos, que darão fôlego à produção; já a retirada de incentivos fiscais importantes contribui para a desaceleração;, manifestou a Fecomércio-RJ, por meio de nota.

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